- actually -
ALWAYS THE BEST
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SONARE RPG.
2001.
- FIRST TRACK -
about
nascido em berlim, wolf durchdenwald cresceu cercado desde o berço por sinfonias e partituras. seu quarto de criança não tinha pôsteres, mas sim quadros de compositores como mahler, brahms e ravel; enquanto outras crianças aprendiam a andar de bicicleta, já treinava escalas no violino com quatro anos. sua mãe, uma pianista renomada da orquestra de berlim, e seu pai, um maestro exigente da elbphilharmonie, cultivaram um ambiente onde disciplina e excelência não eram apenas esperadas: eram a única opção. não que precisassem gritar com ele ou forçá-lo a algo, quase o oposto, já que o menino mostrava uma determinação absurda, quase como um pequeno homem, incumbido de decisões e responsabilidades. aos oito anos, enquanto vasculhava a sala de música da família, encontrou o violoncelo. era grande, pesado, quase hostil à primeira vista, mas ali, naquela desproporção, viu o desafio que tanto o movia. com a teimosia de um jovem que queria provar algo para o mundo — e, secretamente, para si mesmo — ele decidiu que aquele seria o instrumento que o elevaria acima das sombras de seu legado familiar.
[ . . . ] durante a adolescência, o durchdenwald se destacou em competições internacionais, tornando-se conhecido como um dos grandes prodígios de berlim. mas com a fama precoce veio também o peso de ser sempre “o filho de”. o sobrenome durchdenwald abria portas, mas fechava outras. . . jamais seria sua pessoa completa. foi por isso que escolheu estudar em cambridge, longe da alemanha e dos aplausos herdados. lá, descobriu não só novas formas de tocar, mas as técnicas das quais sempre havia gostado, além de possibilidades diferentes das quais havia sonhado. foi quando se apaixonou pelas trilhas sonoras, especialmente as que transformavam o ordinário em épico. john williams, ennio morricone, hans zimmer. . . aqueles compositores pareciam entender algo que nem sua família conseguia traduzir: que música não precisava apenas impressionar, ela podia contar histórias.
[ . . . ] mas ainda havia uma dor oculta, uma inquietação. apesar do talento e dos troféus, wolf sentia que estava apenas imitando um caminho, não criando um novo. queria parar de ser o músico que todos esperavam que ele fosse e começar a ser o artista que ele mesmo imaginava, mesmo que isso significasse se distanciar das regras que nunca havia questionado. na sonare, wolf estabeleceu seu objetivo com clareza cirúrgica, iria compor trilhas sonoras que marcassem gerações. queria que sua assinatura fosse reconhecida em segundos, como um perfume raro, inconfundível. mas ele também sabia que toda aquela mudança seria um desafio. . . e quem era ele senão alguém que amava ser desafiado? dificuldades nunca haviam sido um problema para ele, e ali, wolf quer provar que seus troféus criaram alguém forte e talentoso, mesmo que isso signifique quebrar a cara algumas vezes.
sugestões (escrever)

x, mother.

x, father.

x, brother.

matthias, best friend.

x, relação.
- SECOND TRACK -
profile

nome. wolf moritz durchdenwald ii..
apelidos. wolf, mori.
gênero. homem cis, ele / dele.
sexualidade. bissexual.
nascimento. 31 / 12 / 2OO1.
idade. 23 anos.
local de nasc. berlim, alemanha.mbti. entj.
eneagrama. 3w4.
alinhamento. lawful neutral.
temperamento. chol - mel.
big five. scoei.
formação. música clássica, cambridge.
instrumento principal. violoncelo.
habilidades gerais. violino, piano, violão, produção musical, composição.
estilos musicais. clássico, orquestral, ambiente, jazz.HEAVEN... coats, boots, classic books, lip gloss, miniskirts, guitars, 80s music, wine, composing, being in the studio, singing. HELL... prejudice, lies, storms, heights, incest, invasion of privacy, running out of creativity, inconvenient people, long trips, winter, spicy foods, cold days.
qualidades. carismática, leal.
defeitos. teimosa, rebelde.
gostos. festas, moda, beck.
desgostos. insetos, mesmice.
hobbies. culinária, maquiagem.raça. caucasiano.
olhos. azuis.
cabelo. loiro médio.
corpo. mesomorfo.
- FOURTH TRACK -
interview
1. vamos começar pelo início. pode nos contar um pouco sobre sua infância e adolescência? quando descobriu que queria se dedicar à música?
acho que eu nunca descobri a música, ela sempre foi parte da minha vida e de quem eu sou. minha mãe é pianista na orquestra de berlim, meu pai foi maestro na elbphilharmonie por vinte e sete anos, e eu sempre toquei, desde os 4 anos, quando eles me deram um violino de presente. minha família sempre me incentivou a seguir nessa área, não só meus pais, mas avós, tios, todo mundo, afinal, eu era a criança bonitinha que mal sabia falar, mas já tentava imitar mozart. desde então, eu aprendi outros instrumentos, inclusive o celo, que é minha especialidade atualmente e, modéstia à parte, algo que domino muito bem. na adolescência eu continuei tocando, participando de festivais, representando berlim em competições. . . todo mundo sabe que eu sou o melhor por aqui. já estava decidido que seria meu futuro. tão claro quanto o brilho dos meus troféus.
2. o que te levou a escolher seu instrumento principal ou voz? como essa relação começou?
eu sempre gostei de instrumentos de cordas, até porque comecei tocando o violino, mas o violoncelo pra uma criança de 8 anos representava um pouco de um desafio, como algo que você precisava se esforçar ainda mais pra conseguir domar. sempre fui assim, com a cabeça no futuro e a vontade de ser cada vez melhor, por isso me tornei exatamente isso. sempre lembro de como eu entrei na sala de música dos meus pais, sentei naquela cadeira maior que eu, junto a um instumento de mesma proporção, e comecei a tocar como se fosse um violino. claro que foi péssimo de primeira, mas não é assim que uma habilidade começa? foi amor à primeira vista. poucas pessoas notam o quão especial é o violoncelo, dá pra fazer muita coisa diferente.
3. existe alguém que te inspira musicalmente? por quê?
obviamente, 2cellos, eles foram meu primeiro contato na internet com algo diferente do celo, que não fosse a parada clássica de sempre. veja bem, eu amo música clássica, mas pra um garoto de doze anos, é muito legal ver algo diferente de tudo que já tinha escutado antes. minha mãe odeeeeia esses caras, então eu assistia escondido no computador da escola. tirando eles, john williams, hans zimmer, ennio morricone, henry mancini, entre outros artistas de soundtrack. os caras são incomparáveis no quesito criatividade e perfeição, como se não tivesse nenhum filme impossível de ser entendido através da música. é bem legal.
4. quais são seus objetivos e ambições na sonare? o que você espera conquistar enquanto estiver conosco?
sendo bem sincero, a sonare pra mim representa uma espécie de novo começo de tudo que eu quero ser. como pode ver na minha aplicação, sou formado em música clássica pela universidade de cambridge, então a parte técnica é o que menos me importa aqui. quero um espaço pra realmente fazer o que eu quero, que são músicas para filmes. sim, a questão completa: produzir, escrever, tocar, criar uma narrativa através das notas. e eu sei que vocês podem me ajudar com isso. não tem mais espaço para mim na sombra dos meus pais, e eu não vou ficar pra sempre sendo só um músico talentoso, eu quero que ouçam uma trilha sonora e saibam que foi wolf durchdenwald que criou ela.
5. como você acredita que sua presença pode contribuir para o ambiente e para os outros alunos aqui na sonare?
como eu disse, sou talentoso, tenho os conhecimentos necessários e a disciplina de alguém que toca a quase vinte anos, acredito que tudo isso diga por si só.
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BELLATRIX MONTGOMERY WANG.
by @artluvies
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